A vida actual em sociedade manifesta-se, na maior parte das
vezes, como uma espécie de fábrica, onde tudo está esquematizado e a vida corre
como se fossemos máquinas.
É muito fácil transportarmos essa visão para as nossas
próprias vidas, começa-se uma semana e temos os dias todos já planeados com
tarefas profissionais e afazeres pessoais, descorando assim, por vezes, o viver
em sociedade.
Podemos interpretar o “viver em sociedade” exclusivamente
pelo facto de estarmos realmente inseridos numa sociedade o que implica interacção
entre os membros da mesma.
Surge aqui a questão, esta interacção com a sociedade é na
maior parte das vezes passiva.
Vamos inserir agora o conceito de responsabilidade social,
com base em ética e transparência, trata-se de fazer algo que beneficie uma
comunidade, um grupo, alguém e que é notado por outros/públicos.
Nós sabemos aquilo que devemos fazer, como devemos agir,
para sermos aceites pela sociedade e viver em conformidade com esta, mas será
que somos responsáveis com a sociedade? Fazemos alguma coisa que beneficie
algum grupo da nossa sociedade?
Se calhar é pedir demais… as pessoas já têm tanta coisa que lhe ocupa o corpo e a mente que acabam por simplesmente “desligar” tudo o que envolva uma nova preocupação, uma nova responsabilidade.
Assim cada vez mais, o ser responsável com a sociedade, é um factor diferenciador e altruísta.
Se calhar é pedir demais… as pessoas já têm tanta coisa que lhe ocupa o corpo e a mente que acabam por simplesmente “desligar” tudo o que envolva uma nova preocupação, uma nova responsabilidade.
Assim cada vez mais, o ser responsável com a sociedade, é um factor diferenciador e altruísta.
Diz-se que a nossa missão na terra passa por plantar uma
árvore, ter um filho e escrever um livro, eu penso que a verdadeira missão está
ligada à diferenciação, fazer algo que nos diferencie dos outros.
Porque não ser diferente através de uma participação activa
na sociedade.
Para finalizar deixo o vídeo consultado para a realização
deste post, uma música que retrata bem a sociedade actual e que de alguma
maneira apela à diferenciação.
Malvina Reynolds foi quem compôs a canção, uma sátira
política à sociedade americana pela forma como desenvolveram os subúrbios e ao
conformismo da população.
link consultado: