Parte das minhas leituras diárias passam pelos jornais e
revistas que se encontram disponíveis em estações de metro ou comboio,
inevitavelmente alguns dos posts surgem muitas vezes de uma notícia, uma
entrevista ou um facto que encontrei num desses jornais.
Tinha assim guardado uma entrevista de Ban Ki-Moon ao
Jornal Metro que achei interessante pela personalidade e pelos seus planos
ambiciosos.
Ban Ki-Moon é Secretário Geral das Nações Unidas desde 2007,
lançaram como pergunta se ele com o seu cargo se sentia poderoso, ao que ele
respondeu que o seu cargo não se equiparava ao de um Primeiro-Ministro ou
Presidente da República, disse sim que o poder reside na incorporação de
valores universais e no acordo das nações para aplicar esses valores.
Assim o uso que Ban Ki-Moon faz do seu poder é na
aproximação dos estados, da sociedade civil, do sector privado e nos cidadãos
comuns de todo o mundo para resolver os problemas mundiais que temos que
enfrentar.
Outra questão que foi feita, teve em assunto a Cimeira
RIO+20 onde Ban Ki-Moon referiu a cimeira como uma oportunidade para a
humanidade, desde a Cimeira da Terra de 1992 que os recursos que são consumidos
são em nome da prosperidade, mas o nosso planeta chegou a um estado que Ban Ki-Moon
acredita ser um ponto de ruptura.
É Preciso tomar medidas urgentes pois se não se fizer
nada as próximas gerações vão viver em condições difíceis. Os assuntos da
próxima cimeira estão a ser discutidos com os líderes políticos mundiais.
Assim a cimeira Rio+20 é fonte de enorme expectativa e
esperança nos resultados de paz e a estabilidade.
Ban Ki-Moon reforça ainda que o desenvolvimento sustentável
alivia tensões, dando como exemplo a escassez da água e a degradação ambiental
que geram tensão e desconfiança para quem luta por ter acesso.
Tendo algum conhecimento acerca da Cimeira da Terra de
1992 e sabendo que grande parte dos objectivos ficaram aquém das expectativas,
espero que esta cimeira Rio+20 traga novos objectivos com metas possíveis de
cumprir e que consciencialize as pessoas de todo o mundo para a necessidade de
mudar.
consulta:
Jornal Metro - entrevista a Ban Ki-Moon
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